Associação de fiéis leigos da Arquidiocese de Curitiba com a finalidade de
preservar a Missa na Forma Tradicional do Rito Romano e promover a Arte Sacra.
A Missa é o ato de culto mais importante que existe na Terra e foi instituída pelo próprio Cristo quando ordenou na última ceia: “fazei isto em minha memória” (I Coríntios 11, 24). É a renovação incruenta – sem sangue nem sofrimento – do sacrifício do Calvário, no qual Nosso Senhor se ofereceu na cruz como vítima perfeita a Deus Pai.
O Rito Tradicional, também conhecido como Rito Tridentino, ou de São Pio V, tem sua origem remontando desde os tempos dos Apóstolos, e ao longo dos séculos foi sendo moldado pelo Espírito Santo, sem rupturas, nem artificialidades, e transmitido pela Igreja.
A língua de culto é o latim, que é diferente da língua vulgar, para deixar claro que o ato é para Deus e se refere a Ele. Além do latim, na Missa há trechos em grego (Kýrie Eléison) e em hebraico (Allelúia, Hosánna, Sábaoth). O Canto Gregoriano é o canto oficial da liturgia, reverente e introspectivo, indicado pela partitura em notação neumática. O silêncio, por sua vez, também mostra que o centro da Missa é o próprio Deus. É Ele quem fala.
A posição do sacerdote, voltado para Deus (versus Deum) e não para os fiéis, coloca Deus mais uma vez no centro e evita uma situação de espetáculo humano. O sacerdote, voltado para o altar, conduz o povo a Deus. O padre está na posição de mediador entre Deus e os homens, suplicando diante de Deus em favor deles.
"Na história da Liturgia, há crescimento e progresso, mas nenhuma ruptura. Aquilo que para as gerações anteriores era sagrado, permanece sagrado e grande também para nós, e não pode ser de improviso totalmente proibido ou mesmo prejudicial. Faz-nos bem a todos conservar as riquezas que foram crescendo na fé e na oração da Igreja, dando-lhes o justo lugar." - Bento XVI
"A participação ativa não impede a passividade dinâmica do silêncio, da calma e da escuta: pelo contrário, exige-a. Por exemplo, os fiéis não são passivos quando escutam as leituras ou a homilia, ou quando acompanham as orações do celebrante, os cânticos e a música da liturgia. A seu modo, estas experiências de silêncio e de calma são profundamente ativas. Numa cultura que não favorece nem promove o silêncio meditativo, a arte da escuta interior só se aprende com dificuldade." - S. João Paulo II
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